A Paróquia e a Catedral

A Paróquia e a Catedral

(Em nome da fé…)

              Voltando ao tempo:

No distante ano de 1937, o pequeno povoado do Canella via nascer em 30 de dezembro, a Paróquia Nossa Senhora de Lourdes. E, a 7 de janeiro de 1938, a Paróquia é oficializada. Mesmo ano em que “o Canella” é elevado à categoria de Vila.

Ano de 2013:

A vontade e o sonho dos paroquianos de ver sua história contada, tornou-se realidade. Nesse ano é lançado o livro Paróquia Nossa Senhora de Lourdes – 75 anos (Pedro Oliveira / Pe. Juscelino Brazeiro Junior).

Ano de 2023:

A comunidade católica e a população em geral de Canela, ganha “uma obra completa”: ao nosso ver, a melhor definição para o livro ARTE & ESPIRITUALIDADE – CATEDRAL DE PEDRA (Agostinho Barrionuevo).

Com muitas dedicatórias e agradecimentos, mais uma apresentação do Monsenhor Américo Cemin, o autor (o Professor Agostinho) nos traz mais que um livro: é uma obra sacra, poética e fotográfica.

E, como poeta que é, traz a história em versos rimados…

Alguns exemplos:

Os sinos da Catedral de Pedra

Por quem dobram os sinos? / Argui o povo na avenida!

Nos seus toques há destinos, / ou de morte ou de vida!

Cada nota tem um sino, / com a nuance do bemol.

Homenagem ao Divino / e a Mãe de Cristo, que é o Sol!

Imaculada Conceição

Nossa Senhora de Lourdes, / Conceição Imaculada,

Padroeira, o povo pode, / proclamar-te empossada!

Nave central: harmonia, brilho e aconchego

                                Do átrio a nave é separada / por três portas de cristal.

Sacra música orquestrada / chama o bem, afasta o mal.

Cotejos novos e velhos / na História da Salvação,

Lauretana e Evangelhos, / Mateus, Marcos, Lucas e João.

Via Sacra da Catedral de Pedra

Via-Sacra alerta o crente / ao perdão de todo o mal!

Liberar seu corpo e mente / para o Aleluia Pascal!

Altar da Santa Ceia

Na Santa Ceia esculpida / no altar mor da Catedral:

Apóstolos ganham vida, / Hóstia e Cálice são sinal!

                            Eis meu corpo, eis meu sangue, / tomai todos e comei!

                                Não fiqueis aí exangues, / amai-vos como eu amei!

Este é o livro… E, nas próprias palavras do autor, “um legado espiritual e literário ao povo de Canela e aos turistas que nos visitam”. Na verdade, um presente para todos nós. Com essa poesia, um bom Ano Novo a todos os leitores do Nova Época… o jornal da nossa terra!